Título da redação:

Aprimorar para maximizar

Proposta: O ativismo social e a repercussão cultural, política e social nas redes digitais.

Redação enviada em 13/09/2015

O limiar do século XXI é marcado por inúmeras inovações e renovações, a mudança na forma de reivindicar melhorias exemplifica estes acontecimentos. Decerto, as redes sociais tornaram-se o vetor deste ativismo, criando-se um novo termo para tal ação, o ciberativismo. Estas discussões democráticas via banda larga, apesar de apresentar forte influência em diversos campos da sociedade, encontra obstáculo para sua maximização. É notório, que o ciberativismo atua de forma direta na busca de mobilização social. Isso porque, por meio de "likes" e compartilhamentos de publicações, uma ação social pode se concretizar de forma mais rápida e com um número maior de adeptos. Face a isto, vale citar o viral de 2014,"Ice Bucket Challend", onde famosos e anônimos gravavam vídeos jogando água em si mesmo, como forma de arrecadar dinheiro aos estudos de aprimoramento do tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica- ELA. Sob outro ângulo, este ativismo digital encontra um revés social no Brasil que o impede de disseminar seus ideais no campo político, social e cultural. Indubitavelmente, isto se deve a grande massa de brasileiros que não tem acesso a internet, já que, segundo o IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- apenas 49,4% dos tupiniquins tem internet em casa. Logo, grande parte da nação brasileira não pode participar ou nem toma conhecimento de debates e reivindicações pela redes sociais. Evidencia-se, portanto, que o Estado e sociedade têm empecilhos à resolver para melhorar o ciberativismo no país. Para isso, o governo deve facilitar a compra de aparelhos tecnológicos como computadores, e expandir o sinal de internet pelo território, por meio da diminuição de impostos sobre estes produtos e a instalação de antenas e rede de fibra óptica nas regiões que ainda não possuem. Ademais, é preciso que a população que reivindica via internet seja devidamente ouvida, o Estado por isso, pode criar uma plataforma digital onde ONGs, grupos sociais e cidadãos possam mostrar sua opinião agora diretamente aos nossos representantes.