Os últimos tempos vêm sidos marcados por grandes difusões de ideais, separando o mundo em diversas opiniões diferentes onde muitas das vezes não se completam, gerando conflito entre seus defensores. Cada um quer expressar sua opinião e defender o que acredita, e claro converter novas pessoas ao seu idealismo. Com o avanço da tecnologia e da internet tudo isso se facilitou muito, a informação é transmitida em segundos e compartilhada rapidamente, porém vem sido muito comum encontrar manifestantes apenas virtuais, que não utilizam do ativismo na vida real, não criam verdadeira empatia e vivencia. É comum se ver fóruns e grupos em rede sociais de diversos tipos de movimentos, tanto sociais quanto políticos, onde as pessoas dispõem seu tempo a calorosos debates em busca de conhecimento ou simples tumulto. A problemática se encontra na questão de que muitas das vezes essas mesmas pessoas que se dispõem em redes não são capazes de sair do conforto de suas casas ou abrir mão da ajuda de seus equipamentos eletrônicos e ir às ruas e proporcionar o mesmo diálogo das redes. O avanço tecnológico ainda não chegou a todos, e muitos dos discursos feitos em rede também não chegaram as ruas onde se está a realidade. De um modo geral não é totalmente prejudicial o ativismo pelas redes, graças a ele muitos movimentos tem se fortalecido e ajudado muitas pessoas a encontrar um caminho onde possa fazer a diferença. O ativismo virtual peca em criar tantos manifestantes que na verdade muitas das vezes apenas reproduzem discursos já prontos, opinam sem ao menos terem alguma experiência. É necessário que as ideias tão discutidas passem logo a serem concretizadas em locais que elas realmente são reais e necessárias, caso contrários serão apenas mais falácias e discussões sem fundamentos em locais já saturados fazendo diferença alguma a quem realmente importa.