Título da redação:

A internet como instrumento ativista

Proposta: O ativismo social e a repercussão cultural, política e social nas redes digitais.

Redação enviada em 09/01/2016

As inovações do terceiro milênio mudaram drasticamente as bases de toda a sociedade, criando novas formas de comunicação, tal como as redes digitais. Facebook, Twitter, Instagram, Orkut e outros aplicativos foram ou ainda são instrumentos de grande comoção social. É a partir dessas novas tecnologias que surge o ciberativismo.  É sabido que, durante toda a história, os meios de comunicação foram usados para juntar e influenciar as pessoas. Na Grécia antiga, a voz era o maior instrumento de persuasão, por meio da retórica, arte de falar em público; na Europa moderna, jornais criticavam e induziam as pessoas a rebelaram-se contra o Antigo Regime; na Alemanha e no Brasil, Hitler e Vargas faziam-se líderes soberanos pelas propagandas midiaticas, criando e associando a eles ideais de salvação (Fuhrer, para Hitler e Pai dos pobres, para Getúlio). Hoje, a Internet é a grande máquina de agrupamentos ideológicos, sejam eles políticos, sociais ou até mesmo para fins econômicos.  A expansão do ativismo digital é tamanha, que muitos indivíduos estão presos à influência ideológica de alguns grupos e nem se dão conta dessa condição. Muitos jovens se juntam ao Estado Islâmico, por exemplo, movidos pela raiva ao ocidente e pelo radicalismo religioso. Trata-se de um conceito evoluído da alienação, que, como revela o sociólogo Zygmund Baunn, deixa as relações humanas cada vez mais fracas e fluidas.  Percebe-se, portanto, que o ativismo digital deve virar-se para ações que beneficiem a todos, sem quaisquer radicalismos. O cidadão deve ser consciente quanto a suas ações e denunciar possíveis agrupamentos que incitem ao mal. Por outro lado, é de suma importância que o governo e o Terceiro Setor incitem à autoconsciência cidadã por meio de projetos e eventos.