Título da redação:

A internet ajudou a própria Internet

Tema de redação: O ativismo social e a repercussão cultural, política e social nas redes digitais.

Redação enviada em 20/06/2017

O hacktivismo, como é citado muitas vezes no documentário “We Are Legion: A história do hacktivismo”, é um termo designado para o ativismo realizado através de computadores de um forma geral, incluindo também a internet, as redes sociais e a mídia. Ele vem sendo usado como um forma eficaz de protestos contra diversas formas de censura encontrada, em sua grande maioria, no oriente médio, aonde ditadores autoritários usam essa repressão em seu povo. Na sociedade contemporânea, o tema visando o uso da rede social como volante para o protesto é muito polêmico. Isso por que pessoas ainda possuem dúvidas sobre a eficácia deste meio como ajuda em ações ativistas. Em 2011, na primavera árabe, mais especificamente na Tunísia, o seu ditador teria censurado diversas páginas da internet, como o site WikiLeaks, para impedir idéias opostas e vazamentos de documentos do governo corrupto e opressor que estava em comando do país na época. Com a ajuda das redes sociais e de um famoso grupo hacktivista chamado Anonymous, grande parte das mídias de todo o mundo ficaram sabendo, e decidiram ajudar divulgando formas de quebrar a censura e de como combater o governo, e assim aconteceu também em outros países na mesma situação, como no Egito e Líbia, dando fim em seus ditadores. E parafraseando o próprio grupo ativista e sem fins lucrativos Anonymous: “Nós não esquecemos. Nós não perdoamos. Esperem por nós”, em referência à essas ditaduras. Torna-se evidente, portanto, que as redes sociais podem ajudar, e já ajudaram muitas vezes em protestos, e é preciso que haja a divulgação desses ideais por meio das mídias e entre as pessoas, para que mais lugares e mais vidas possam ser ajudadas.