Em tempos de disseminação do uso de redes sociais, essas tornaram-se mecanismo de coletivização de interesses. Sendo assim, a divulgação de eventos de grande importância social se fazem notórios, como ocorreu na Primavera Árabe, que graças à internet, foi possível o alcance de milhões de pessoas para formar uma onda revolucionária contra a ditadura vigente no Oriente Médio. No Brasil, no ano de 2013, uma eclosão de eventos no ''facebook'' levaram milhões de brasileiros às ruas para protestar contra o aumento da tarifa de ônibus, e as causas se ramificaram para a luta contra a corrupção e a desigualdade social. E então, é clara a repercussão política na ''web'', assim como a cultural e social. Por meio das redes sociais as pessoas divulgam hábitos, costumes, gostos, e assim, se propaga a diversidade e se encontra os comuns. Porém, muitos usam a internet entendendo-a como ''terra sem lei'. Usando, também, com o mesmo princípio de propagação de eventos, entretanto, com o fim de baderna e destruição, como fizeram os Black Blocs em 2013, utilizando das redes sociais para organizar um verdadeiro desmanche urbano, infundamentado de ideologias. E assim, faz-se necessário um monitoramento na teia virtual, sem infringir a liberdade de expressão, a fim de combater os usos de má fé do poder de propagação da internet. Como também, a promoção da conscientização das pessoas sobre a utilização desse recurso, por parte da própria população entre si e a criação de órgãos federais e de cláusulas constitucionais específicos que tratem da segurança digital, por meio da criação de leis direcionadas para crimes virtuais e conjunturas criadas com intuitos sociais criminosos. A internet é um mecanismo de extrema eficiência global, quando usada corretamente.