O ativismo social e político na internet é uma forma de manifestação de opiniões e também de contribuição para a formação delas nos indivíduos. Pode ser somente para interação social ou modificação da realidade através de atos concretos para além do ambiente virtual. Contudo, o ciberativismo pode ser feito de maneira fanática e irracional, com intolerância e cyberbullying à pessoas de opinião contrária. As redes sociais é um modo de unir pessoas com o mesmo interesse ou opiniões. Entretanto, o ambiente se tornou um lugar onde a crítica é feita em todos os sentidos e direções. Crítica do comentário crítico. Ninguém escapa de estar "politicamente incorreto". É diante dessa situação que percebe-se o fanatismo de alguns, gerando repressão, exclusão e em alguns casos humilhações através de imagens degenerativas desse público alvo. A ânsia por estar certo e com os pensamentos mais plausíveis promove o compartilhamento de notícias muitas vezes falsas, que teriam sido verificadas se o indivíduo não estivesse obsessivo. O "debate" da sociedade passa a não ser saudável, com discursos de ódio como suposto argumento, nem a acrescentar uma formação melhor aos envolvidos, que passam a difundir informações errôneas. Portanto, o ciberativismo tem seu lado positivo no quesito de mobilizar à atitudes reais, contudo, o processo de debate pode ser alienado promovendo subjugação, afastamento e injúria dos sujeitos de pensamentos opostos, ou que foram interpretados como tal. É preciso que o Ministério da Educação desenvolva cursos online gratuitos que ensine como usar as redes sociais, sabendo comprovar a veracidade das informações e lidar com pessoas diferentes com tolerância e respeito no ambiente virtual.