A questão da dificuldade ao acesso à produção cultural nunca foi dada a devida importância, visto que, o pintor Van Gogh só teve sua justa valorização após sua morte, sabendo que em vida, só dois de seus quadros foram vendidos. Atualmente, este problema é uma realidade no Brasil pois a população carece de acesso intelectual, físico e econômico à Arte. Ao contrário do que muitos pensam, a cultura não é um bem adquirido pelo homem e sim, o conjunto de valores, línguas, modo de vida e tradição em que está inserido. Sobretudo, é papel fundamental da escola evidenciar esses princípios e oferecer uma boa formação multicultural para que os indivíduos tenham uma boa compreensão das linguagens artísticas como produto cultural. A princípio, esta dificuldade está longe de ser resolvida. É possível notar a má distribuição geográfica de locais culturais no Brasil, sendo a maioria concentrada nos grandes centros urbanos. De acordo com o IBGE, dos 5.560 municípios analisados, 5.141 não têm se quer uma sala de cinema e 1.185 não possuem bibliotecas públicas ou livrarias. Contudo, medidas são necessárias para resolver o impasse. De acordo com o filósofo chinês Confúcio "A cultura está acima da diferença de condição social". Portanto, o Governo Executivo em parceria com o MinC deve ampliar a distribuição e compreensão da produção cultural, O Estado em parceria com o MEC deve criar espaços artísticos nas comunidades para promover as artes populares e eruditas, assim, a sociedade pode conceber sua relação com o mundo e a natureza através da Arte.