Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O acesso à produção cultural em questão no Brasil

Redação enviada em 12/07/2017

A ideia de mundo globalizado em muito segue os ideais do Neoliberalismo, como o livre-comércio, que reduziu impostos e fez com que muitos países se integrassem melhor. Contudo, a globalização trouxe inúmeras consequências negativas, dentre elas a desigualdade social mais acentuada, que afeta a integração das pessoas a meios básicos, como à produção cultural. No mundo contemporâneo, as nações estão conectadas de diversas formas: direta ou indiretamente, como no caso do Canadá e Estados Unidos, vizinhos, e EUA e Brasil, afastados. Houve, principalmente, fusão cultural entre países distantes fisicamente, que agora parecem mais próximos do que nunca. A exemplo dos EUA e do Brasil, é comum que se veja elementos da cultura norte-americana integrados no cotidiano do brasileiro, seja roupas, sapatos, livros, revistas, aparelhos eletrônicos e até mesmo seu idioma. Não é a toa que muitos brasileiros têm o inglês como matéria na escola, ou alguns, para melhor aprendizado, recorrem a cursos particulares. Apesar disso, o acesso a estes bens é restrito à parcela da população que detém mais condição financeira e, por conta da globalização, as pessoas que não podem comprá-los tornam-se mais excluídas do que antigamente: o fluxo de informações culturais é tão constante que, quem não o acompanha, igualmente não se envolve na evolução da sociedade. Medidas como o "vale-cultura" — que oferta R$50 mensais e foi empregado pelo governo para abrir possibilidade de acesso, por esta parte mais humilde da população, a cinemas, teatros e livros — são necessárias, mas ainda não o bastante. Segundo a Unesco, livros podem ter preços muito elevados para alguém nas classes C/D/E. Entradas de cinema e teatro igualmente são caras. Nota-se, portanto, que a absorção popular da cultura ofertada pelo mundo globalizado é necessária. O Ministério da Cultura deve organizar, em cada cidade, cinemas públicos em praças ao menos uma vez por mês, para ofertar de filmes ecléticas à população, a fim de integrá-la à sétima arte e, com participação do MEC, devem reunir alunos em feiras de livros em escolas e universidades para terem acesso a diferentes autores e ampliar seus conhecimentos. Assim, melhoraria-se a temática.