Desde a colonização do Brasil no século XIX, o país vem adquirindo culturas diferentes. Os primeiros disseminadores da cultura foram os europeus, os índios e os escravos africanos que trouxeram suas variáveis características para nosso território. Hoje, o acesso à cultura é escassa e várias famílias não têm condições de aproveitar e usufruir das atividades disponíveis que é oferecido. Nesse sentido, convém analisarmos os principais motivos para a não aproximação desses recursos e também salientar como essa temática é abordada no dia a dia. Segundo o físico Albert Einstein, torna-se óbvio que a nossa tecnologia excedeu a humanidade. Isso nos leva a refletir sobre como o tecido social vem lidando com o aumento de atividades modernas impostas pelo capitalismo e a diminuição de conhecimentos de nossa geração. Hoje, os jovens e as crianças não são tão influenciados por jogos de mesa, por atrações que se tornam necessárias sair de casa, como apresentações de danças e pelo conhecimento de nossa origem. Isso, torna-se o acesso à cultura brasileira cada vez mais distante. Ademais, é notório perceber que a nossa sociedade vem passando por uma grande crise econômica e isso influencia ao acesso cultural. Segundo o portal G1, uma parcela da população não frequenta museus, cinemas e bibliotecas por falta de dinheiro e oportunidades. Além disso, dependendo da cidade, não há infraestrutura disponível para as pessoas, na qual se torna inviável se deslocar para outros municípios. Fica claro, portanto, que medidas são necessárias. Cabe ao governo federal investir em locais que não possuem atrações culturais e junto com as instituições, diminuir o valor dos ingressos, a fim de incentivar a população. A mídia, por sua vez, deve divulgar mais os eventos e os benefícios que o governo proporciona para trabalhadores com baixa renda, como o vale-cultura. Já os pais e as escolas devem incentivar as crianças desde cedo para o desejo de conhecer nossas etnias e frequentarem os locais históricos, visto que, segundo Rousseau, o ser humano nasce bom e a sociedade que o corrompe.