Para a sociologia, cultura é tudo aquilo produzido pelos homens, seja costumes, formas de arte ou ciência. Desde modo, defende-se que não há uma cultura superior à outra, apesar de serem quase todas diferentes. E mesmo estando tão presente na vida de todos, os eventos culturais ainda são pouco valorizados.     Instrumento de identidade de um povo, a cultura foi se tornando  cada vez mais capitalista de modo que passaram a serem cobrados preços cada vez mais altos para consumí-la levando muitos à considerá-la algo desnecessário e supérfluo. Isso é, se uma família tiver de escolher entre as compras do mês e alguns ingressos para o teatro, apenas o primeiro será visto como algo essencial. Com isso, é perceptível que as classes socioeconômicas menos favorecidas são também as menos ativas nesses meios culturais. Além disso, conforme acontecia a evolução tecnológica, a propagação da cultura também se desenvolvia e novas formas artísticas e ideias surgiam fazendo com que outras perdessem créditos e fossem cada vez menos consumidas, como é o caso das superstições e alguns tipos de dança. Logo, seria viável um maior investimento do poder público na cultura por meio do oferecimento de mais cursos artísticos e da diminuição dos preços cobrados por seu consumo. As instituições de ensino também poderiam ter um papel mais ativo no incentivo à produção, aplicação e valorização de todas as culturas, independente de como funcione. Feito isso, garantiria-se o cumprimento da constituição onde o Estado tem por dever a proteção do exercício dos direitos culturais e o seu livre acesso por todos.