Os investimentos na cultura brasileira iniciou-se desde a chegada da família real portuguesa, em 1808, dessa maneira, houve abertura do teatro da realeza e da biblioteca. Contudo, esse período deixou mazelas até hoje, como a dificuldade ao acesso à cultura, pois, com os altos preços e ausência de lugares de exposição artística agravam esse fator. Com isso, um dos empecilhos atuais relacionados a frequentação nos teatros, remete ao período literário romântico, dessa maneira, os frequentadores desses lugares tem condição financeira favorável, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apenas 10% da população rica brasileira é responsável por 40% de todo consumo cultural. Logo, isto corrobora o aumento da desigualdade social. Além disso, segundo o filósofo Aristóteles,” a cultura é o melhor conforto para velhice”. Essa tranquilidade está se ceifando pela falta de locais de apresentação cultural, porém, existem artistas capacitados, prova disso seria, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, essa dificuldade tem como principal motivo é escassez de estrutura, de tal forma, apenas de 7,3% dos municípios possuem cinemas e somado 18,8% das cidades brasileiras têm casas de espetáculos. Fica claro, portanto, para que atenue os problemas deixados pela corte portuguesa, precisa-se de uma democratização cultural, pela ação do Governo Federal abrindo parcerias com a iniciativa privada, em busca de fomentar a estrutura artística, consequentemente, espalhando ela por todo território brasileiro, além do mais, priorizando os mais necessitados. Ademais, artistas e escolas, transformando quadras poliesportivas escolares em palcos, a fim ministrar apresentações artísticas grátis a população. dessa maneira, fugirá dos estereótipos romântico e transformará nos ideais Vicentinos.