A criação do Ministério da Cultura, no governo de José Sarney foi objetivada não apenas para estabelecer incentivos a cultura, mas principalmente incentivar o aumento de produção nessa área. Entretanto, há diversas questões que com a criação do Ministério vinheram a tona, tanto o acesso a essa cultura como sua produção enfrentam dificuldades. A entrada nesse mundo cultural, que engloba cinemas, teatros, museus, espetáculos e a mais recente internet, tem valores que geram desigualdades pelo fato de uma má distribuição de renda, gerando desta maneira um acesso a cultura restrito a um pequeno grupo. Sendo assim dados estatísticos da Unesco mostram que uma pequena parte brasileira jamais frequentou a exposição de artes ou não possuem em seus municípios em espaço educativo, aonde permitiria um maior "intercâmbio cultural"caracterizado pela aprendizagem da diversidade, da arte, da crença, da lei, da moral e dos costumes. O ingresso nessa produção também enfrentam bloqueios devido a decisão do Ministério que deve decidir se ele está ou não apto para sua elaboração, no entanto, há diversas criações que são aprovadas mais não conseguem a captação de recursos para a sua realização. Determinando desta maneira que seja para o acesso ou para sua produção a minoria tem a possibilidade do alcance a cultura . Apesar da criação de um Ministério, este ainda tem falhas que podem ser recorrentes para uma não exclusão social. Deste modo, a criação de centros culturais, com acesso as artes, como também á cursos de teatros, juntamente com bibliotecas e computadores em cada município, seria uma maneira de maior integração dessa população, bem como um incentivo da inserção de uma maioria na produção cultural com ajuda do Estado para uma maior facilidade, seriam medidas que ajudariam a inclusão e não discriminação daqueles que vivem da arte e querem desfrutar dela.