“Di Cavalcanti, Oiticica e Frida Kahlo têm o mesmo valor da benzedeira do bairro”, nessas palavras da música do Criolo, é sintetizada a ideia de que não existe cultura superior em relação à outra, ao contrário do pensamento Etnocêntrico. Porém, apesar da igualdade de valores, muitos são os brasileiros que não tem o interesse ou a acessibilidade para com outros tipos de cultura que não sejam apenas a cultura popular. Em primeiro momento, cabe destacar que sem estímulo, os brasileiros não irão procurar por teatros, por filmes com temas filosóficos e políticos, por exposições de ciência, entre outros. Nesse sentido, quando tal estímulo não vêm dos lares familiares, o primeiro contato com a arte – por exemplo, grega, românica, bizantina – é feita nas escolas. Consequentemente, é importante que elas estimulem a curiosidade e o interesse pelo conhecimento da arte. Em segundo momento, é valido frisar que além do interesse é preciso existir acessibilidade, sendo por preços baixos para a entrada de teatros, feiras de ciência, cinema; assim, maior será o número da população em geral ter condições para frequenta-las. Ademais, ser acessível também em questão locacional, ou seja, eventos em bairros de população pobre; assim, tornando o conhecimento mais democrático. Visto os pontos analisados, portando, é necessário que as escolas fomentem nos alunos o interesse pela busca do conhecimento, por meio da realização de feiras de ciência abertas para toda a população. Por fim, ONG’s (Organizações Não Governamentais) criarem peças de teatro ao ar livre e exposições de ciência em bairros pobres. Dessa forma, acontecendo a democratização da cultura.