A cultura promove no ser humano uma consciência critica sobre o mundo. No entanto, o acesso a produções culturais ocorre de forma desigual no país causando por vezes uma segregação social de conhecimento. Dentre tantos fatores, temos: o acesso físico a produções culturais e preço dos ingressos. A principio, é importante lembra que o acesso físico envolve uma melhor distribuição da produção cultural no país. Ademais, segundo dados do IBGE 21% dos municípios brasileiros não tem biblioteca pública, isso é alarmante, já que, os livros, jornais e revistas colaboram com a formação da razão. Por isso, boa parte da população é "alienada" pela mídia televisiva, pois esse é o seu único produto para a sua formação cultural. Além disso, grande parte da população não tem acesso a produtos culturais; tais como: cinema, teatro, museu e shows devido a condições econômicas. Em consequência disso, os ingressos são caros para as famílias que dependem de um salário mínimo para todas as suas necessidades. Com isso, a já acentuada desigualdade do país só tende a aumentar devido as produções culturais não fornecerem condições a todas as classes sociais. Fica evidente, portanto, que a democratização cultural esta longe de ser igualitária no território brasileiro. Nesse sentido, o Estado pode patrocinar as produções culturais nas periferias das grandes cidades e também em cidades do interior. Além disso, o Ministério da Educação pode mandar verbas para a construção de bibliotecas publicas nas cidades onde não possuem. Por fim, o Ministério da Cultura deve estimular eventos gratuitos a preços populares com a intenção de diminuir essa desigualdade social. Assim, garantiremos a democratização cultural na população brasileira.