A Estética é ramo da filosofia que estuda à produção de arte, conceito de belo e o seu papel no meio. Aliado a isso, Aristóteles um dos principais precursores dessa área, diz que a arte da imitação é a base de tudo, pois uma criança desenvolve suas ações imitando. Embora o Brasil esteja vivendo uma explosão educacional, fato que auxilía na expansão artística, à produção cultural ainda não atingiu todas as esferas da população. Em primeira análise, é crucial refletir sobre o contexto de produção cultural desenvolvida no Brasil. É notório e válido perceber que os grandes centros urbanos como as capitais, são os locais que mais cediam manifestações artísticas, tornando restritas pessoas que moram em cidades interioranas sobre o conhecimento de arte. Outro ponto que merece destaque é a falta de acessibilidade para o público que é portador de alguma deficiência, quando não falta espaço adequado para os cadeirantes, falta intérprete de libras para pessoas com deficiência auditiva. Assim, é sabido que o meio cultural ainda é pouco desenvolvido, tornando uma parte da população excludente de valores culturais. Ademais, no início dos anos 2000 até os dias atuais, houve grande desenvolvimento da educação, mas um paralelo é estabelecido: de acordo com o MEC alunos de escolas particulares são os que mais ocupam as vagas das universidades públicas. Fatores que corroboram para essa desigualdade são inúmeros, porém o sucateamento das escolas públicas e o método de ensino são os mais fortes. É preciso que os professores tornem as aulas mais lúdicas, não se limitando apenas em repassar os conteúdos programados, atividades extras como documentários, semana cultural e o ensino de arte, são meios que favorecem para uma melhor aprendizagem, tornando o aluno mais crítico. Sendo assim, pode-se dizer, portanto, que o Ministério da Cultura juntamento com empresas privadas de construção, a partir de isenção de impostos, possam levar a iniciativa para construção de teatros, salas de cinemas, meios que possibilitem manifestações culturais, tendo como proposta a reiteração social para pessoas que residem afastadas de metrópoles e a proliferação de cultura. O MEC com ajuda das secretarias municipais de cada município podem fazer pesquisas para averiguar as escolas que são mais precárias de investimentos, e, assim, destinar verbas para compra de materiais didáticos e reformas no ambiente, para amenizar o paradigma da desigualdade educacional.