A identidade cultural brasileira é conhecida por sua miscigenação e realocação popular. Os ancestrais indígenas do Brasil tiveram a contribuição dos Portugueses, Gregos, Romanos, entre outros, para promover a diversificação cultural do país. Mas será que toda a população brasileira tem condição e permissão social para ingressar nesses costumes? A desigualdade econômica entre as classes sociais brasileiras é um grande impasse para a valorização da cultura nacional. A segregação social desencadeia o acesso diferenciado do entretenimento, das tecnologias e dos meios educacionais, garantindo o desenvolvimento de uma cultura de elite brasileira, mais bem compreendida, e de uma cultura popular, sem reconhecimento social. Além disso, a desvalorização dos trabalhadores, causada pelas más condições trabalhistas, e a falta de incentivo educacional dos governos para as regiões mais carentes geram uma população incapaz, tanto intelectualmente quanto financeiramente, de absorver a arte, a música e a culinária presentes no país. Portanto, é necessário que haja a participação da mídia ao divulgar os programas culturais que estão ocorrendo em todo o país, com o objetivo de movimentar a população em busca da produção cultural. Além de haver o incentivo do governo ao facilitar, com espetáculos gratuitos e vales culturais para trabalhadores e estudantes, a entrada das camadas populares nos diversos setores de entretenimento disponíveis no Brasil.