Recentemente, ocorreu um caso envolvendo um médico que postou uma foto em sua rede social onde debochava dos erros de português de seu paciente com o intuito de ridicularizá-lo. Nesse cenário, deve-se analisar um aspecto relevante: o preconceito linguístico. Em primeira análise, que atinge um público que, sem ter consciência de que aquela notícia é falsa, forma uma opinião baseada em um boato. Isso influenciará o cidadão em suas decisões de voto e, consequentemente, contaminará as eleições, pois a maioria das notícias falsas possui teor político com o intuito de denegrir a imagem do rival. Em suma, isso interfere diretamente no cenário político e coloca em risco a transparência e o voto consciente. Além do mais, em um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Tecnologia nos Estados Unidos foi mostrado que as notícias falsas se espalham 70% mais rápido que as verdadeiras e, tendo em vista que os brasileiros utilizam a internet como principal fonte de noticia, isso só torna a problemática ainda mais grave. Dessa forma, vê-se que é impossível que o brasileiro deixe de informar-se pela internet, mas indubitavelmente é preciso de fiscalização. Diante dos argumentos supracitados, faz-se necessário que o Estado, junto ao Ministério da Saúde, crie campanhas de conscientização, a fim de lembrar os cidadãos de como a vacinação é importante e que mantê-la em dia é fundamental, pois assimdoenças já erradicadas não voltam a participar do dia-a-dia brasileiro. Ademais, a Secretária da Educação deverá criar grupos e comissões, para que fiquem presentes nas escolas e nas demais instituições, para ajudar a comunidade com informações e educá-los sobre o combate das doenças. Somente assim, o Brasil dirá adeus ao retrocesso e garantirá um futuro saudável à população.