Permeada pela desigualdade social, a história deixa clara a dessemelhança de classes. Todavia, mesmo após a declaração universal dos direitos humanos – qual estabelece direito á propriedade – permanecem inúmeras vítimas da negligência á moradia, uma realidade que impulsa a ocupação de prédios indevidamente. Desde o período colonial é pregado o bem estar dos ricos em detrimentos dos pobres. A burguesia ocupa espaços que alberga integralmente os mais diversos confortos. Já a classe operária, por sua vez, são submetidos á condições degradantes, sucedendo premissas ilícitas. Um dos conceitos filosóficos de Karl Marx, se aplica perfeitamente á situação. A história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de classes. Simultaneamente, a voz dos desagregados é ocultada e suas reivindicações reprimidas, o que proporciona um afincamento maior da problemática. A propagação a democracia e participação política é infecunda, contribuindo com a perpetuação da ignorância gerando desconhecimento do artigos constitucional que garantem a moradia. Ademais, as ferramentas de mídias pouco abordam a temática, enquanto o Estado procrastina medidas resolutivas, aumentando assenhoreamentos indevidos. Conclui-se, diante do exposto, a real necessidade de a ações governamentais que garantam a asserção dos direitos básicos dos seres humanos, além da inevitabilidade do alastramento de incentivo a soberania popular. Os ascendidos, por sua vez devem permanecer ocupando espaços como forma de resistências ás repressões decorrentes da inconstitucionalidade.