Durante a revolução industrial, houve muitos cercamentos de terras agricultáveis na Inglaterra, visando o plantio de algodão. Isto gerou um êxodo de milhares de camponeses, deixando-os sem moradia. Atualmente, no Brasil muitas pessoas também estão sem um abrigo digno, mesmo sendo um direito constitucional, e as consequências são várias: aumento na violência e transmissão de doenças. Ao lermos a Constituição de 1988, encontraremos o direito alienável que garante moradia à todos os cidadãos. No entanto, verificamos que a realidade é outra: pessoas vivendo nas ruas ou em locais sem os mínimos requisitos básicos. Conquanto exista programas sociais como o "Minha Casas Minha Vida", o imbróglio persiste, visto que nem todos os indivíduos têm recursos financeiros para financiar um imóvel. Nesse sentido, uma consequência drástica é o apelo para a violência. Assim, as pessoas começam a praticar crimes para sobreviverem, tais como: furtos, assaltos, associações ao tráfico de drogas e outros, elevando os índices da criminalidade. Recentemente, o projeto "Cidade Limpa" retirou à força os adictos da Cracolândia, em São Paulo, e lá encontraram pessoas que por não terem um local para habitar, acabaram viciando-se nas drogas ou entrando para o tráfico de entorpecentes. Outrossim, por de viverem em condições sub-humanas, o aumento de doenças é inevitável. A título de exemplo histórico temos a Revolta da Vacina ocorrida no início do século XX, em que moradores de casebres precários no Rio de Janeiro revoltaram-se com as medidas públicas para controlar doenças como a tuberculose, a qual era disseminada pelas condições de moradia dos cariocas. Hoje em dia, enfermidades como Leptospirose e Hanseníase são transmitidas mais facilmente pela falta de domicílios em situações corretas.. Portanto, fica claro as mazelas causadas pela falta de habitação no brasil. Para resolver isto, a União deve destinar recursos aos governos estaduais e municipais objetivando a construção de abrigos coletivos destinados aos moradores de rua, oferecendo alimentação, saúde e educação técnica, com cursos profissionalizantes aspirando a reintegração à sociedade por meio do emprego. Desta forma, a problemática será atenuada.