Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Moradia social: a questão da ocupação x habitação

Redação enviada em 28/08/2018

A questão habitacional é um tema de grande relevância na atualidade e que necessita de seriedade ao ser discutido, visto que envolve milhões de pessoas. Segundo o IBGE, os dois municípios brasileiros que possuem o maior número de Conjunto de habitações precárias e de moradores de rua são o Rio de Janeiro e São Paulo, e a partir disso pode relacionar-se essa questão a desigualdade, uma vez que estes dois estados possuem uma ampla taxa de discrepância social. A grande concentração de terra no Brasil e a crescente especulação imobiliária são algumas das razões para essa temática social. Desde o início da colonização no Brasil, houve processos que culminavam no acesso a terras as minorias, apenas. A exemplo do sistema de Capitanias Hereditárias, onde porções imensas de terreno eram dadas aos de maior poder aquisitivo ou de importância política para a sociedade.E analisando os tempos atuais, se observa que essa prerrogativa perdura-se até hoje. Além do mais, muitas casas, terrenos, áreas no campo são abandonadas ou inutilizadas, não havendo função ou propósito positivo para país, o que passa a ser um obstáculo para a questão da habitação. Junto a isso, há o crescimento da capitalização e especulação imobiliária, que com o decorrer do tempo, encarece imóveis, dificultando o acesso a terras a outras pessoas. E como efeito disto, nota-se um aumento na ocupação de lugares de risco e a favelização nas grandes cidades, locais que em sua grande maioria, não possuem estruturas básicas para moradia e sequer atividades relacionadas ao saneamento básico. Além disso, há pessoas que que nem um local tem para se abrigar, que são os moradores de rua, que segundo o IPEA já são mais de 100 mil pelo país. Diante dos fatos mencionados, verifica-se que a aplicabilidade de medidas são importantes para a amenização do problema. É essencial por parte do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão uma reforma urbana visando a redistribuição de terras e consequentemente a de renda, colaborando para a fácil e melhor organização das áreas improdutivas e para a habitação de pessoas sem moradias. Assim como, projetos por parte dos Estados, na construção de moradias sociais em locais desúteis, com um valor acessível para a população de menor aquisição financeira, sem visar o lucro, democratizando desse modo, o acesso a moradia.