Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Moradia social: a questão da ocupação x habitação

Redação enviada em 24/08/2018

A guerra de classes marxiana, sempre foi aplicada a ocupação territorial brasileira, pois o proletariado, persistentemente dependeu das vontades da elite. Na colônia, os mais pobres ficavam com o terreno que restava dos latifúndios, hoje, ficam com o que resta das construtoras. Esse controle fundiário somado a grande densidade demográfica dos centro urbanos, leva os menos abastados a viverem em péssimas condições. Em vista disso, o Governo Federal deve colocar em prática uma reforma urbana para reduzir essas assimetrias sociais. Desde sua colonização o Brasil é um país de alta concentração fundiária. Isso ocorreu devido a doação de sesmarias e capitanias hereditárias, que colocaram muitas terras, nas mãos de poucas pessoas. De maneira análoga, atualmente, as grandes construtoras são donas de grande parte dos territórios urbanos. Dessa maneira, têm liberdade para controlar o preço dos imóveis, por conseguinte, os padrões socioeconômicos de quem os compra. Dessa forma, os mais pobres são deslocados para periferias, que são áreas de menor valor de mercado. Outrossim, o grande fluxo de migrações internas que convergiu para os centros urbanos, a partir do desenvolvimento industrial na década de 30, resultou em um aumento populacional das metrópoles, com grande parte dessas pessoas, submetidas a periferização. No entanto, as áreas mais afastadas apresentam menor desenvolvimento infraestrutural em relação às centrais, ademais o longo deslocamento diário para o trabalho, incentivam esse cidadão a aderir às ocupações de lotes e prédios subutilizados próximos ao centro, como forma de protesto e também buscando melhores condições de vida. Em face do exposto, o Governo Federal deve fazer uma reforma urbana, por meio da fiscalização dos municípios, buscando prédios e terrenos abandonados ou em débito de IPTU. A partir dessa identificação, o imóvel deve ser requerido judicialmente para que seja usado de forma a melhorar a condição de vida dos cidadãos menos favorecidos. Ademais, como o processo judicial pode ser demorado, deve oferecer melhor apoio às regiões periféricas, dando atendimento efetivo das linhas de transporte público e oferecendo transporte escolar às crianças, para facilitar o acesso dessa população à área central e aos serviços essenciais.