Desde os meados do século XX, em 1948, o direito à moradia passou a ser considerado um direito fundamental pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, isto é, todas a pessoas devem ter acesso a habitação. Como é de conhecimento de todos, no Brasil, esse direito não é seguido à risca. Há, hoje no país, cerca de 6,9 milhões de famílias vivendo nas ruas. Uma boa desses indivíduos veem como uma boa forma de sair das ruas, a invasão de áreas vagas ou abandonadas. O que, muitas vezes é muito mais inseguros para elas, já que, ocorreram inúmeras vítimas fatais de desmoronamentos e desabamentos provenientes de ocupações inapropriadas em locais de risco. Além de não ter uma condição habitacional de qualidade, muitas vezes as pessoas que não tem um lar, são julgas e menosprezadas por outros indivíduos. São taxadas como vagabundos, sem interesse ao trabalho e que são ligadas ao tráfico. Indubitavelmente é uma forma de pensamento totalmente equivocado e desumano para com o próximo. Para resolver o problema das ocupações impróprias, não é somente preciso facilitar a aquisição de propriedades, mas também deve ocorrer uma mescla de políticas públicas que enfatizem a criação de moradias coletivas, moradias subsidiadas e uma auxílio-aluguel. De mesmo modo, os governantes de todos os estados do país, devem priorizar a ocupação de residências vagas, que seja de ação rápida e eficaz. Assim, os moradores de rua poderão usufruir de seus direitos, e viver de forma digna e com qualidade.