É possível afirmar que o número de pessoas sem moradia vem aumentando a cada ano, uma vez que com o desenvolvimento urbano desordenado aliado à crise na economia faz com que inúmeras pessoas fiquem sem ter uma moradia digna para se viver. No que se refere ao desenvolvimento urbano desordenado podemos ressaltar que a falta de planejamento das cidades faz com que pessoas mais humildes não tenham acesso facilitado ao seu trabalho. Muitos desses cidadãos precisam se locomover por horas até chegar em seu emprego. A cidade do Rio de Janeiro é um exemplo de tais condições, visto que seus habitantes não conseguem moradias próximas de seus empregos mesmo com novas construções sendo entregues a cada ano. Somado a isso, podemos dizer que a crise econômica que o nosso país vem passando só agrava o problema de moradia, já que as pessoas estão perdendo seus empregos e com isso perdendo suas casas por não conseguirem na maioria das vezes pagar o alto valor dos aluguéis e financiamentos. Isto acaba levando num crescimento de pessoas sem moradia, as mesmo tempo que o número de habitações desocupadas também cresce. Moradia digna é, portanto, um grande desafio, pois ela tem se tornado cada vez mais difícil de ser alcançada. É imprescindível que o governo se posicione de forma a redistribuir as moradias desocupadas como está sendo feito em Recife, que engenheiros e arquitetos se empenhem para tentar reorganizar as cidades, além da geração de novos empregos por parte da iniciativa privada ou não, garantindo um salário justo seus trabalhadores.