A mobilidade urbana refere-se ao direito de se locomover em sua cidade e usufruir de serviços públicos, como saúde, educação e transporte. Entretanto com o aumento de habitantes em grandes centros urbanos, os governantes não conseguem atender à essa crescente demanda. Na década de 1929, quando Getúlio Vargas assumiu a presidência do Brasil, houve o início do intenso desenvolvimento industrial do país, mas isso não ocorreu de forma homogênea. Devido à esse fator, algumas cidades urbanizaram-se rapidamente, algo que ninguém esperava, como consequência, a qualidade da saúde pública e principalmente a rapidez nos transportes, diminuíram. Podemos observar a ocorrência da chamada desmetropolização, em que as pessoas saem de cidades que sofreram o inchaço urbano e se locomovem para municípios menores, criados com maior planejamento. No livro "Capitães de Areia" conseguimos entender claramente os problemas oriundos do ligeiro aumento populacional, já que, a narrativa é feita tendo como base, garotos que vivem nas ruas e para se alimentar, furtam casas e pessoas. Levando em consideração os aspectos apresentados, entendemos que o problema enfrentado por cidades não planejadas, iniciou-se durante a Revolução Industrial, como dizia Nicolau Maquiavel "Os fins justificam os meios". Para facilitar a circulação dentro das cidades, os prefeitos devem criar ciclovias e incentivar a troca de carros por bicicletas, juntamente com a OMS (Organização Mundial da Saúde) mostrando os benefícios do uso desse meio.