No Brasil, a grande transformação na mobilidade das pessoas começou ocorrer em 1950, quando o processo intenso de urbanização se associou aos números de veículos motorizados. Que atualmente, torna-se uma das problemáticas do cotidiano dos brasileiros. O exército de carro agravou-se nas últimas décadas devido a concentração de pessoas na cidades e a falta de planejamento urbano. De junho a julho de 2015 foram mais de 160 mil novos carros nas ruas do Brasil, segundo dados do DENATRAN. Além de causar congestionamentos diários que dificultam a locomoção, os carros são responsáveis também por grande parte da poluição nos grandes centros urbanos. Além disso, as tentativas de aliviar os trânsitos na cidade, como rodízio e construção de novas vias, não são o suficiente para retirar ou diminuir os congestionamentos. Pois, havendo mais pistas, aumentará ainda mais o consumo de carros. Entretanto, essa não é a única causa. A falta de um transporte coletivo de qualidade e de ciclovias também impedem as pessoas de abandonarem os seus veículos individuais. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em parceria com o Ministério das Cidades, o Ministério dos Transportes deve fornecer transporte público com qualidade necessária para atender a demanda da população. Por conseguinte, a substituição dos combustíveis para o álcool é primordial, pois é considerado o menos poluente. Ademais, construção de ciclovias em rodovias ajudaria na diminuição da poluição, porém, é preciso que o Poder Legislativo crie um projeto de leis a motociclistas que transitarem por ciclovias, na qual ocorrências são frequentes e deve ser erradicado. Sendo assim, será possível se ter uma sociedade mais sustentável e menos caótica.