A questão da mobilidade urbana começa a ser discutida com mais intensidade a partir do século XX, quando o Brasil sofre uma intensa urbanização e ocorre um grande aumento do número de automóveis nas cidades. Atualmente, o transporte público no Brasil enfrenta vários problemas como, por exemplo, frotas reduzidas que não são capazes de atender à demanda populacional, altas tarifas que causam a exclusão das classes com menor poder aquisitivo e rotas que não atendem, ou atendem precariamente, regiões mais afastadas dos centros urbanos. Além disso, os avanços tecnológicos e os auxílios oferecidos pelos bancos e concessionárias, como o financiamento e as oportunidades de parcelas extensas, facilitam cada vez mais a aquisição de veículos por uma maior quantidade de cidadãos. Todos esses fatores contribuem para que a quantidade de automóveis nas ruas continue crescendo, causando congestionamentos que dificultam muito a mobilidade no país. Para mudar esse cenário, são necessários incentivos governamentais para que a população opte por utilizar os transportes coletivos. É preciso transformar o transporte publico em um direito à disposição de todos, com o estabelecimento da tarifa zero, aumento das frotas e itinerários e um maior investimento na qualidade dos veículos. Outra solução seria a construção de ciclovias que ofereçam acesso a vários pontos da cidade. Essa medida, além de contribuir para diminuição do tráfego das avenidas, também contribui na diminuição da quantidade de poluentes lançados na atmosfera, proporcionando uma maior qualidade de vida à população.