Em 1950 foi lançado pelo então presidente Juscelino Kubitschek, o chamado ''Plano de Metas'', que visava a implantação de empresas automobilísticas para produzir em solo nacional, tornando o carro um objeto de desejo da classe média. Diante disso, o número de veículos automotores aumentou, dificultando a mobilidade urbana, principalmente nas metrópoles. Com a chamada conurbação, as cidades estão tendo um elevado crescimento populacional e uma extensa área urbana, ficando assim indispensável o uso de automóveis para locomoção dos habitantes, visto que grande parte dos indivíduos que moram nas grandes cidades, localizam-se em periferias, tendo então a necessidade de utilizar transportes públicos ou até mesmo o carro próprio para se deslocar. É importante levar em consideração a situação em que se encontram os transportes públicos, onde há um elevado custo e tempo de deslocamento, além de os mesmos se encontrarem lotados diariamente, causando no indivíduo stress e baixo desenvolvimento no âmbito profissional e escolar. Ademais, o carro tem sido símbolo de status social, o que consequentemente gera maior fluxo de automóveis nas vias urbanas. Por conseguinte, medidas são necessárias para resolver o impasse, o Ministério do Transporte deve estabelecer principalmente nas grandes cidades o rodizio de placas, que já esta sendo feito com São Paulo, além de investimentos nos transportes em massa, possibilitando melhores condições aos passageiros, como também a efetivação de campanhas educacionais em escolas juntamente com a mídia, incentivando o cidadão a realizar a carona solidária, diminuindo desta maneira o fluxo de carros nas vias públicas.