A mobilidade urbana proporciona à população de um determinado local as condições necessárias para seu deslocamento com facilidade independente do tipo de veículo utilizado. O deslocamento populacional aos grandes centros tem crescido desde a Revolução Industrial, um fator preocupante visto que a falta de planejamento urbano é um problema evidente. A falta de articulação de avenidas e rodovias juntamente com a vasta frota de automóveis particulares, fazem com que locais próximos pareçam longínquos devido a longa duração dos percursos. Tais fatos impedem o rápido deslocamento nos centros que, por sua vez, reduz o prazo que a população tem para a realização de suas atividades cotidianas, levando ao estresse e a impaciencia ao transito, levando muitas vezes o motorista cometer infrações de trânsito e colocar sua vida e a do próximo em risco. A alimentação por sua vez também sai prejudicada visto que em certas ocasiões alguns indivíduos optam por meios mais rápidos de nutrição, os quais nem sempre são mais saudáveis, como as redes de “fast-food”. Em virtude disso, casos como a obesidade estão se tornando cada vez mais recorrentes. Ademais, nota-se a má qualidade dos transportes de massa e a dificuldade de inclusão social pelos mesmos, visto que São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Nova Iorque possui 479 km, o que influencia diretamente na lotação excessiva e longas filas de espera aos transportes no Brasil. Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema, tais como ampliação das malhas ferroviárias e também investimento governamental ao planejamento de inserção a transportes fluviais como a barca, como ocorre na travessia que liga Rio de Janeiro a Niterói voltado a integração de municipios e aos grandes centros. Por conseguinte, o apoio midiático a campanhas de carona solidária visando em um aplicativo que conecte usuários de redes populares já existentes como "facebook" e "twitter" em busca de amigos partilharem a carona.