De um lado, famílias sem ter um espaço ao ar livre para frequentar nos finais de semana, e convivem com um trânsito caótico. De outro, praças, parquinhos e lagos municipais depredados, sem segurança para os cidadãos. Esse é o paradoxo que vive hoje as cidades brasileiras sem planejamentos urbanos. O símbolo de uma cidade desenvolvida é a bicicleta, dados divulgados pelo Datafolha, mostram que 57% da população de Amsterdã utiliza esse tipo de transporte. Todavia, no Brasil o tempo perdido em engarrafamentos é exorbitante, pois não há o hábito e incentivo do uso desse transporte, cujo além de facilitar a locomoção e diminuir espaço nas ruas, não prejudica o meio ambiente. Diante disso, deve haver novas estruturas pelas cidades, isto é, ciclovias e bicicletas públicas, para que haja condições de melhorias no ir e vir do brasileiro. Outra preocupação constante, é com o estado dos espaços públicos que eram utilizados para reuniões, na Grécia Antiga denominava-se Ágora, hoje conhecidas como praças. Infelizmente, famílias não desfrutam desse direito, visto que, nesse espaço de lazer faltam segurança e infraestrutura, em razão de terem sidas vandalizadas e transformadas em pontos de venda e consumo de drogas. Dessa forma, a população tem a descrença em frequentar lugares como esse, embora seja um ressinto de convívio social e direito de todos. Evidencia-se, portanto, que a falta de planejamento urbano atravessa décadas, e hoje, se encontra em crise de mobilidade. Há de se promover, pelo Estado, investimentos no uso das bicicletas, assim visar a fácil locomoção nas ruas, diminuição da emissão de gases poluentes, e o desenvolvimento do país. Além disso, praças públicas devem passar por reparos, e aumento da segurança, quadras esportivas e parquinhos, a fim de incentivar o convívio social, pois “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”, frase de Immanuel Kant, ou seja, para se humanizar as cidades se deve aprender a zelar por nossos direitos. Somente assim, passaremos a viver de forma moderna e saudável.