As questões referentes à mobilidade urbana estão provocando-o diversas discussões e insatisfações na sociedade brasileira. Esse fenômeno está diretamente interligado com o crescente número de veículos individual, além de ser oferecido um transporte público de baixa qualidade. Logo, é evidente a necessidade de um planejamento urbano, com o intuito de oferecer acessibilidade universal aos serviços básicos como saúde, educação e locais de trabalho. A Revolução Industrial promoveu um avanço significativo nas tecnologias de transporte. Dessa forma, ocasionou o desenvolvimento de uma cultura voltada ao consumo de veículos, sendo assim, implementados a cada ano cerca de 3,5 milhões de motos e carros nas vias urbanas brasileiras. Entretanto, os cidadãos ainda têm uma acessibilidade precária. Ou seja, de acordo com Arnold Toynbee: “ Tornamo-nos deuses da tecnologias, mas permanecemos macacos na vida”. Como também, o transporte público do Brasil na maioria das vezes funciona com a capacidade acima do limite. Por consequência, o usuário não é capaz de usufruir dos seus direitos previstos na Lei de mobilidade urbana. Ademais, essa situação promove uma insatisfação em massa que Oscar Wilde, destaca esse fato como o primeiro passo para o progresso. Destarte, o planejamento urbano afeta diretamente o desenvolvimento socioeconômico e ambiental da cidade. Sendo assim, essencial que os governantes desenvolvam políticas públicas voltadas para interação com a populução, seja essas através de audiência ou redes sociais. Além, da construção de faixas exclusivas para ônibus e ciclovias, tendo o objetivo de melhorar a eficiência, eficácia e afetividade dos serviços.