Hoje, nos grandes centros urbanos, um dos grandes problemas enfrentados é o desafio da implantação de um sistema de mobilidade urbana eficaz e de boa qualidade para os usuários. Essa problemática é agravada por diversos fatores, entre os quais: o processo de macrocefalia urbana, que é realidade presente já em diversas centros urbanos brasileiros; a especulação imobiliária que afasta o trabalhar cada vez mais dos centros urbanos e comerciais. Com a abertura do cenário brasileiro no Governo JK para as grandes empresas automobilísticas diversas transformações sucederam-se, como a ampliação da malha rodoviária e o alargamento de ruas e entradas. Porém, essas transformações não foram acompanhadas de projetos eficazes de mobilidade urbana e, hoje, é um dos grandes agravantes para as dificuldades da implantação do sistema de transporte público de qualidade, que, dentre outros fatores, representaria uma medida paliativa para amenizar as consequências das emissões de dióxido de carbono na atmosfera. É fundamental pontuar, ainda, que segundo o Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea) aponta que 65% da população das grandes capitais usam o transporte público. Porém, dentre os pesquisados uma das grandes reclamações foi em relação ao tempo gasto para chegar ao destino e a conservação dos transportes, que faz com que esse número não seja mais significativo e o transporte coletivo não tenha mais adeptos. Todavia, é de suma importância o papel do Governo promovendo políticas públicas que melhorem o sistema de transporte público como, por exemplo, o uso de fachas destinadas somente a transportes públicos, que já é realidade em diversas cidades brasileiras e seria uma medida para reduzir o tempo necessário à viagem. Valendo ressaltar que, como foi citado anteriormente, o transporte público seria uma medida paliativa de reduzir os problemas decorrentes da emissão de gases poluentes na atmosfera pelo escapamento dos carros e representaria uma melhoria na qualidade de vida de toda população.