Na década de 50, Juscelino Kubitschek implantou o Modelo Rodoviarista, integrando o país por meio de rodoviárias, contudo, tal sistema contribui para o problema da mobilidade urbana atual. Além da superlotação e precariedade, o tempo gasto das viagens também torna difícil o combate da problemática. Com efeito, os desafios da mobilidade urbana precisam ser superados. Em 1950, intensificou-se o processo de urbanização que está associado ao número do uso de veículos motorizados, especialistas apontam que Goiânia já em 2022 pode alcançar a proporção de um veículo por pessoa. Ademais, a precariedade e superlotação dos transportes públicos são problemas enfrentados diariamente. Estima-se que São Paulo perde anualmente 45 dias no trânsito, segundo pesquisa realizada a pedido da Rede Nossa São Paulo. É indiscutível afirmar que essa situação contribui para o advento de casos de estatísticas. Outrossim, tal problemática precisa de mais atenção. Embora tenham havido avanços na Constituição de 1988, que rege o direito do cidadão em relação a mobilidade urbana, ainda há muito por ser feito. Desse modo, o Departamento Nacional de Trânsito age mesmo de maneira ínfima a participação estatal, entretanto, tal sistema é pautado na perfeita idealização da lei, contudo, respaldado na ausência de aplicabilidade prática. Por essa razão, torna-se necessária a reconstrução da locomobilidade. Portanto, medidas são necessárias para mitigar o impasse. O Governo deve investir mais nos transportes públicos por meio da diminuição dos gastos com deslocamento individual, para que se torne possível o uso dele por todos. Nesse mesmo viés, uma equipe com conhecimento tecnológico pode desenvolver um aplicativo que seja baseado na carona solidária, sem custo adicional, para diminuir a quantidade de carros desnecessários no trânsito.