O artigo quinto da Constituição Federal diz que o direito de ir e vir deve ser feito com segurança para todos os cidadãos. Tendo em vista que a tecnologia corrobora a inteligência humana, ainda presencia-se a falta de estrutura na mobilidade urbana, na qual as cidades apresentam um aumento desordenado de habitantes e automóveis nas ruas, assim como os acidentes, a poluição e o estresse. Primeiramente, com o surgimento das máquinas, o sistema de produção em massa, mais conhecido como fordismo, vendeu milhões de exemplares em todo o mundo. A necessidade da mobilidade urbana foi alvo dos automóveis que saiam desordenadamente das fábricas para as ruas. Cada vez mais houve o aumento do transporte de bens e pessoas, sendo ele intra ou interestaduais. Com isso, no século XXI, vemos no cotidiano acidentes, congestionamentos e a imobilidade pública. Entretanto, também há o maior interesse pelo transporte público como ônibus e metrô. Esses transportes são de grande importância para a economia, o esvaziamento das ruas e consequentemente a rapidez no transporte. Portanto, a mobilidade é um direito do ser humano para o trabalho, educação, lazer e saúde, tendo em vista a qualidade no transporte. Tendo como base a iniciativa do Departamento de Transportes, foi criado um plano estratégico para a melhoria da mobilidade urbana na cidade de Nova Iorque, que nos últimos anos apresentou aumento da população e, com isso, o inchaço nas vias públicas. Os principais objetivos foram o aumento de opções de percurso, tornar o sistema mais igualitário, proteger o meio ambiente e apoiar o crescimento econômico. O sucesso desse programa deu-se pela criação de ciclovias e o aumento do investimento em ônibus e metrôs, que facilitou a mobilidade dentro da própria cidade e o movimento pendular. A priorização dos pedestres se destaca quando o assunto é mobilidade pública, com melhorias na sinalização das vias e, com a diminuição dos carros particulares, há também a diminuição da liberação dos gases poluentes que, além de interferir na saúde das pessoas, contribui para agravar o aquecimento global. Tendo em vista esses fatores, é importante que os países tenham conhecimento da situação das cidades e busque por melhoramentos para benefício da igualdade e o direito de ir e vir do ser humano. A mobilidade urbana é foco nas discussões das cidades no século XXI. Dessa maneira, o incentivo governamental juntamente com iniciativa privada são cruciais para exercer as leis de trânsito e contribuir com o aumento da frota de ônibus e ampliação do sistema metroviário das metrópoles. Também, tendo em vista a sustentabilidade, as ciclovias podem ser a saída para o transporte rápido, não poluente e que auxilia na saúde. Por meio da televisão, rádio e internet, é possível incentivar a carona a partir de anúncios patrocinados, que consiste no uso de um veiculo para transportar várias pessoas e, ainda, economiza combustível. Desse modo, haverá igualdade e amenização do estresse, acidentes e danos ambientais no planeta.