Conforme o ser humano desenvolveu capacidade de se sedentarizar em uma localidade foi capaz de desenvolver cidades, com o principio de ser um bem para a sociedade. Contudo, atualmente o conceito de cidade é definido apenas como localidade por muitas pessoas. Assim, o espaço coletivo é negligenciado em diversos âmbitos sociais, tais como, mobilidade, cultura e geopolítica. Em decorrência das diferenças ideológicas culturais, há uma limitação de acesso a espaços públicos, pois, o preconceito constituinte da sociedade, seja contra religiosos ou minorias étnicas, gera insegurança para se frequentar determinadas regiões. Igualmente, são comuns as questões financeiras interferindo no direito a cidade, devido às diferenças de possibilidades que o poder aquisitivo permite, resultando em menor de pessoas pertencentes às classes mais baixas conseguir se mover livremente dentro do município. Com isso, a baixa manutenção de recursos públicos de transporte gera uma redução pela busca do mesmo para a realização de visitações a parques, e cinemas e teatros, pois há uma insegurança com o uso de trens, ônibus e metrôs devido à superlotação. Homólogo, a política permite maior concessões para a obtenção de meios próprios de locomoção, o que converge em maior quantidades de veículos nas ruas para uso domestico ou profissional e, por conseguinte, um aumento gradual no trânsito urbano. Logo, o direito à cidade é reduzido devido a falta de suporte e incentivo para a utilização de recursos coletivos e por falta de vigor na fiscalização do direito de livre circulação dos cidadãos, que sofrem por sua etnia, crença ou classe financeira. Por fim, é necessário a implementação de recursos públicos de transporte, por intermédio do Ministério dos Transportes, com a finalidade de reduzir a busca por meios privados de locomoção e ampliação da frota comunitária. Também, é primordial a existência da conscientização da sociedade, por meio de palestras escolares de iniciativa pública e privada, a fim de disseminar a importância que é tratar as pessoas como iguais e não restringir qualquer individuo da sua liberdade de ir e vir.