Título da redação:

Governar é abrir estradas.

Tema de redação: A mobilidade urbana no Brasil

Redação enviada em 29/07/2016

Dentre os modais de transporte existente, aquele que é predominante no Brasil é o rodoviário. Principalmente pelo incentivo dado por Juscelino Kubitschek na década de 50, utilizando a célebre frase "Governar é abrir estradas". Desde então, a questão da mobilidade urbana tem se mostrado gradativamente pouco eficiente e ágil, revelando a dificuldade de se organizar um bom sistema de locomoção em função do tempo. A opção majoritária por transportes individuais se deve a precariedade e falta de segurança dos veículos de massa. Países como a Inglaterra já conseguiram elevar a qualidade de sua mobilidade urbana incentivando sua população a usar bicicletas, trens, metrôs e ônibus. Contudo, no Brasil a situação é contrária, a falta de investimentos nesses meios de transporte tem causado a lotação de rodovias diariamente. Nesse cenário, é preciso ressaltar a deficiência brasileira nessa questão. Além disso, o inchaço urbano coloca em evidencia a falta de planejamento no sistema de transportes do país. O excesso dos veículos de passeio nas ruas, demonstra esse fato, visto que na maioria das vezes, os mesmos transportam uma única pessoa, quando esse não seria ideal, se levarmos em consideração seu nome. Desse modo, congestionamentos, engarrafamentos, longos períodos no trânsito, ilustram o cotidiano das grandes cidades. Assim, a naturalização desse processo permite a contínua falha já existente nesse setor. Fica clara, portanto, a necessidade de um plano que garanta um deslocamento eficiente de pessoas. Cabe ao governo em parceria com empresas privadas, investir na qualidade e segurança dos transportes de massa. Por meio de um maior número de metrôs e ônibus circulando em horários e locais diferentes e a contratação de profissionais de segurança para os mesmos. Além de apostar em um empreendedorismo intermodal, visto que a malha ferroviária brasileira é muita pequena. Diante disso, caso o transporte fosse dividido entre rodoviário e ferroviário, a locomoção popular seria facilitada, evitando os tão conhecido problemas de trânsito dos grandes centros urbanos.