Os meios de transporte são fundamentais no cotidiano dos seres humanos, seja para ir à escola, ao trabalho ou ao cinema. Em meio ao trânsito caótico das grandes cidades, a bicicleta e o ônibus coletivo poderiam ser excelentes opções. Entretanto, o uso desses meios apresenta certas restrições e ainda mostram-se insuficientes para a demanda. O uso da bicicleta para se dirigir ao trabalho ou à universidade é uma opção bastante utilizada em países desenvolvidos, como França e Japão. Entretanto, o Brasil ainda não investe adequadamente em ciclovias que facilite o largo acesso da população. Reportagem do jornal Bom Dia Brasil, em agosto de 2015, mostrou a fragilidade dessas vias e dos riscos enfrentados por ciclistas e pedestres, devido à falta de sinalização e ao curto trajeto coberto por elas. Com isso, os cidadãos são levados a optar pelo transporte coletivo. No entanto, as passagens dos ônibus são caras, os veículos são desconfortáveis e pouco pontuais. Além disso, são poucos para a alta demanda e, por isso, estão sempre lotados. Vale salientar que a via de tráfego exclusivo para esse transporte também não é respeitada pelos automóveis, contribuindo para a problemática da mobilidade urbana no país. Nesse sentido, é evidente que as falhas de investimento nesse setor comprometem a facilidade de deslocamento dos indivíduos, devido à precariedade desse serviço. Assim, o Estado poderia direcionar recursos para melhorar o transporte público, baratear a passagem dos ônibus, aumentar o conforto, disponibilizar mais veículos e fiscalizar a via exclusiva para o tráfego desses veículos. Além disso, privilegiar as ciclovias, melhorando a sinalização e aumentando os trajetos cobertos por elas, seria uma boa solução para favorecer a adesão ao uso da bicicleta e reduzir o cenário caótico do trânsito.