A maioria esmagadora das cidades dos países emergentes ou periféricos não foram planejadas, dificultando a mobilidade urbana e o direito à cidade. A rotina de ir ao trabalha é prejudicada pela quantidade de horas perdidas no percurso, que muitas vezes, são mais cansativas do que o próprio serviço, devido à superlotação dos transportes coletivos e ao grande congestionamento. Em primeiro lugar, ouvi-se muito por parte da mídia e do senso comum que o transporte público é a solução do trânsito. Porém, ele já está supersaturado e a parcela da população que depende desse serviço já está mal acomodada, uma vez que o número de pessoas aumentam, consequentemente, a frota de veículos coletivos também deveria aumentar, em vez disso, o transporte individual alcança patamares numéricos cada vez maiores, favorecendo perda de tempo nos engarrafamentos, aliado a isso, as ruas continuam com o mesmo tamanho e sem projetos eficazes de aumento do fluxo de veículos. Além disso, as pequenas atividades do dia a dia são desmotivadas, levando em conta o problema de se conseguir condução, sem ter alguém muito próximo esbarrando ou os atrasos nos horários das frotas. Entretanto, a própria população agrava essa situação, com carros com apenas um passageiro, enquanto podia oferecer carona para pessoas que precisem ir em algum lugar próximo do destino do motorista. Sem dúvida alguma, é uma iniciativa a qual daria o primeiro impulso para o fim do estresse e nervosismo no trânsito. Fica claro, portanto, a necessidade de alargamentos das ruas para atenuar o trânsito parado. Ademais, investimentos e incentivos do governo para aumentar o transporte coletivo e a disponibilidade do metrô que é mais barato e cumpre melhor os horários, além dos menores custos de energia e manutenção, possibilitando um trajeto saudável e tranquilo para a população.