É imprescindível, para todos os cidadãos, o direito à cidade onde vivem através da mobilidade. Embora, algumas regiões metropolitanas do Estado brasileiro, sejam visivelmente segregadas no sentido socioespacial. Como exemplo, a metrópole paulista, localizada na região Sudeste do Estado, é composta por milhares de habitantes - moradores locais, migrantes e imigrantes; nas áreas centrais, se concentram indústrias, comércios e habitantes de maior poder aquisitivo, enquanto as áreas periféricas são compostas por habitantes de menor poder aquisitivo e pequenos comércios. O complexo supracitado também ocorre nas cidades paulistas e, por conseguinte, nos municípios, isto é, respeitando a escala. À vista das explanações, o espaço urbano toma sua forma: a desigualdade socioespacial é notória e a percepção do governo abrange, primeiro, o centro expandido da cidade e, em segundo plano, sua extremidade. Para além, o tempo da trajetória nesse meio espacial (região periférica a região central) é excessivo e sobretudo, desgastante, habitantes que migram pendularmente à trabalho ou estudo, gastam parte considerável de seus tempos em conduções estressantes. Tais informações demonstram que, em regiões com características semelhantes, a qualidade de vida dos cidadãos diminuem consideravelmente e, por essa razão, é preciso preserva-la a partir de novas considerações em relação à mobilidade urbana: repensar trajetórias, oferecer transporte público de qualidade e garantir a saúde física e mental dos habitantes da cidade.