A mobilidade urbana compreende atualmente, uma série de dificuldades de locomoção da população e, isso é um grave problema presente nas cidades brasileiras. Diante disso, é possível identificar os impactos negativos nessas prestações de serviços no Brasil. Nessa perspectiva, é necessário o planejamento na intervenção dessa problemática e, além disso, o apoio governamental na priorização do transporte público de qualidade. Embora fosse criado ciclovias para resolver um dos impasses refentes a mobilidade nas cidades, nota-se ainda que os cidadãos não possuem vias suficientes a locomoção, devido a ausência de planejamento nos tráfegos. Uma vez que cada vez mais cresce o número de veículos no trânsito e a insatisfação populacional pelo setor público ainda sem qualidade. Em detrimento disso, faz parte do cotidiano de muitos brasileiros, a conviver com os congestionamentos, filas quilométricas e o aumento de tempo gasto para se deslocar. Logo, é preciso construir o direito dos indivíduos de ir e vir livremente, assegurado pelas leis constitucionais. Ademais, deve-se observar a necessidade do apoio governamental para resolver esse problema. Isso porque, as cidades brasileiras carecem de um transporte público alternativo de qualidade. Essa dificuldade da população utilizar metros ou ônibus, têm assocado à superlotação nesses veículos, a qual milhões de brasileiros dependem. Somado a isso, a arbitrariedade nesse setor está atrelado a ausência de investimentos no aumento desses transportes e as altas taxas cobradas. Dessa forma, os cidadãos vêm sendo os maiores prejudicados nesse processo. Fica claro, portanto, a necessidade de integração na solucionabilidade da mobilidade urbana. Para isso, é fundamental que o Governo Federal destine verbas na intensificação de obras voltadas para as infraestruturas dos grandes centros, a fim de criar novas vias cicloviárias e para os pedestres , resolvendo um dos graves impasses de deslocamentos. Além disso, o Estado deve viabilizar reforços nos transportes públicos, de modo a incentivar a população a utilizar e usufruir desses meios de locomoção alternativos, como acontecem em países europeus. Afinal, como afirma Platão, "o importante não é viver, mas viver bem".