O automóvel surge na II revolução industrial - inventado por Karl Benz, na Alemanha- com objetivo de encurtar distâncias e diminuir o tempo gasto com viagens. Porém no período pós II Guerra mundial, a venda de veículos foi incentivada, aumentando a quantidade de veículos nas cidades, o que gerou problemas de congestionamento e na qualidade de vida de seu habitantes, por essas não estarem preparadas para tal aumento do uso desses modais. Em primeiro lugar, os centros urbanos brasileiros tem altíssima taxas de congestionamento devido a baixa qualidade do transporte público coletivo. Os engarrafamentos são causados por uma saturação na malha viária, tendo como principal motivo o excesso de trasportes individuais em detrimento do transporte coletivo que poderia levar mais pessoas ocupando um espaço menor. Fica evidente que a opção pelo veiculo coletivo é a mais viável para uma cidade inclusiva, tendo que melhora-los para atender toda a população. Além disso, a falta de mobilidade urbana implica nos direitos de se locomover e trás como consequência danos na saúde da população. Segundo a OMS, o trânsito pode intensificar o estresse, problemas respiratórios e até a violência -acidentes e brigas no trânsito matam cerca de 35 mil pessoas nos últimos anos no Brasil-. Diante disso, leis voltadas para a segurança nas cidades precisam ser colocadas em prática. Em suma, a dificuldade de locomoção vem acontecendo pela falta de investimento na organização dos municípios. Com isso, investimentos devem ser feitos pelo setor terciário para disponibilizar uma frota maior de trasporte coletivo, junto com o DETRAN expondo campanhas na mídia sugerindo para a população usar veículos individuais apenas quando necessário, diminuindo a taxa de carros nas ruas. Só assim, o caos urbano instaurado nas cidades diminuiria conforme as medidas fossem adotadas.