Desde o início da colonização brasileira com as capitanias hereditárias, imensos pedaços de terras estavam concentradas nas mãos de poucos, da mesma forma, tempos depois nas mãos dos barões do café. Nesse contexto, observa-se que essa problemática, embora não seja atual, cresce anualmente prejudicando a qualidade de vida da maior parte dos brasileiros, os quais por não possuírem condições de vidas ideais, são obrigados a conviver com as consequências desse desnível social. Contudo, o problema está longe de ser solucionado. A tendência da maior parte da sociedade brasileira é permanecer na pobreza, já que as famílias com menor poder aquisitivo não possuem renda suficiente para investir em educação de qualidade para seus filhos, considerando que está é chave para a igualitariedade social Além disso, vale ressaltar que umas das principais consequências causada por essa dissemelhança socioeconômica, é a fome. Segundo um dos maiores pensadores da geografia, Josué de Castro, a questão da fome não se trata da quantidade de alimentos ou do número de habitantes, mas sim, da má distribuição de riquezas, concentrada cada vez mais nas mãos de poucos. O Brasil possui uma das dez melhores economias do mundo e, paradoxalmente um alto índice de pobreza, que é a principal causa da fome, logo, fica explicito a má distribuição de riquezas na sociedade brasileira. Sendo assim, para que seja possível diminuir a desigualdade social presente no Brasil, mostra-se necessária uma ação conjunta entre Estado e sociedade. Cabe aos governos municipal, estadual e federal investimentos de qualidade nas escolas públicas, para garantir que seus alunos tenham bons rendimentos e se tornem excelentes profissionais. É essencial que a população crie corporações que comuniquem ao poder público as melhorias mais urgentes que as regiões pobres necessitam. Assim, gradativamente, será possível, uma reformulação econômica honesta da nação.