Historicamente, o Brasil é um dos países com maior índice de desigualdade social. Observa-se que um dos motivos é a mistura de povos e culturas, concluindo-se que o desequilíbrio econômico é um passado verídico. Ademais, o elevado índice de natalidade da população carente gera menor renda per capita, aumentando a discrepância na sociedade brasileira. A princípio, a mistura de povos e culturas é um orgulho para o brasileiro. No entanto, a convivência de tribos indígenas e imigrantes multimilionários no mesmo território, aumentaram as estatísticas do Índice de Gini – instrumento que mede a concentração de renda e aponta a diferença de rendimento entre ricos e pobres. Pode-se mencionar a cidade com menor Índice de Gini, a com maior distribuição de renda da nação, São José do Hortência, que se localiza no Rio Grande do Sul onde grande parte da população é descendente de alemão, e isso faz com que quase todos ali possuam a mesma origem cultural, o mesmo nível de educação. Em contra partida, as cidades que apresentam um índice elevado de gini são as capitais, onde se concentram grupos diferentes morando juntos, tornando-se notório a necessidade de uma colaboração estatal com medidas que ampare os mais necessitados. Além da visão segregacionista, a desinformação leva as pessoas mais pobres e menos instruídas a não vislumbrarem os problemas sociais do país, ocasionando maior taxa de natalidade em periferias. Nesse viés, se um casal que apresenta um rendimento mensal baixo ter um filho, seus gastos vão aumentar gerando uma renda per capita ainda menor, não podendo oferecer a criança uma educação de qualidade, ocasionando trabalhadores desqualificados que corroboram com a desigualdade social. Urge, portanto, que o Ministério da Educação intensifique as aulas de orientação sexual em escolas de ensino fundamental e médio por meio de palestras e seminários, que garantam a conscientização dos estudantes. Ao Governo Federal compete reforçar as políticas públicas assistencialistas que melhorem as condições de vida da população de baixa renda, como o programa de Bolsa Família que gerou queda na pobreza e promoveu a educação. Com isso, o trabalho em conjunto da mídia com ONGs que incentivem a população a participarem de movimentos sociais em prol daqueles menos beneficiados, como a população periférica, tornaria o Brasil mais justo.