A desigualdade social teve inicio nos primórdios da humanidade, mais precisamente, no período neolítico. Entretanto, no Brasil, essa desigualdade teve início em 1500, com a chegada de Pedro Álvares Cabral e do colonialismo; desde então, o território brasileiro passou por varias mudanças geológicas e políticas. entretanto, a má distribuição de bens transcende através dos séculos. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados para combater a problemática: o segregador modelo econômico capitalista e a corrupção na administração pública. Em primeira análise, cabe pontuar que o capitalismo gera miséria por sedimentasse sobre o ideal de acumulação de riquezas. Existem, latifúndios no Brasil, que passam desde o período das capitanias hereditárias até hoje, de pai para filho, mantendo um fluxo contínuo de muitas terras na mão de poucos; outrossim, esse fenômeno não acontece de forma isolado à terras, as oportunidades de qualidade de ensino, saúde e transporte, também passam de geração em geração, entre os mais privilégiados monetariamente. Ademais, a corrupção presente na má administração dos cofres públicos, contribuí de forma vital para o agravamento da desigualdade de classes. Escândalos assolam os cofres públicos, políticos corruptos são eleitos e reeleitos, gozando de privilégios estratosféricos, enquanto a grande massa passa por um período de desemprego sem precedentes na história brasileira. Em reflexo desse meio corrupto, a educação é deixada de lado por motivo óbvio - a privação da massa, do poder libertador do conhecimento. Portanto, a desigualdade social no Brasil é uma calamidade que carece, pois, de combate. O Governo Federal deve conceber maior independência à Policia Federal, para investigações com menos restrições no meio político, com o intuito de inibir e coibir atos corruptos, que são o pilar do problema. Além disso, o Ministério da Educação deve democratizar a educação no interior, investindo nas escolas existentes e abrindo novas, com a finalidade de formar cidadãos políticos. De mais a mais, plebiscitos devem ser convocados para que o cidadão possa decidir, democraticamente, a probabilidade de uma reforma agrária, com o objetivo de desafogar as grandes favelas dos centros urbanos e providenciar moradias dignas aos mais necessitados.