Segundo uma pesquisa realizada na Inglaterra, oito indivíduos detêm a mesma riqueza equivalente a 50% da população mundial. No Brasil, essa desigualdade também é gritante. A política de colonização utilizada pelos portugueses, dentre outros fatores, arraigaram a desigualdade social no país. Desse modo, é premente a necessidade de uma melhor distribuição de renda. Em princípio, é importante destacar a necessidade de uma maior contribuição tributária das grandes empresas. O Brasil detém um enorme contingente de carga tributária, no entanto essa carga não se reflete em uma melhor distribuição de renda. A proporção de impostos pagos pelas camadas médias não são equivalentes às das camadas altas. Assim, a desigualdade social permanece, haja vista que, os microempreendedores e as camadas médias, que poderiam ser vertentes de emprego, são extremamente prejudicadas em detrimento aos interesses das grandes empresas. Além disso, é válido pontuar a necessidade de uma maior distribuição de renda em âmbito regional. De acordo com o IBGE, as regiões Norte e Nordeste concentram os piores resultados de IDH. Dessa forma, fica clara a desigualdade em escala regional existente no país, em que a qualidade de serviços públicos, que já são precários nas demais regiões, mostram-se ainda piores nestas regiões. Evidencia-se, portanto, a distribuição de renda como fator intrínseco à solução da desigualdade social no Brasil. A Receita Federal, em parceria com o Terceiro Setor, deve dar maior atenção e fornecer assistência básica, como educação e saúde, às regiões mais precárias. A Receita Federal, ainda, deve ampliar a carga tributária das grandes empresas e atenuar os impostos sobre microempreendedores, de modo a incentivar o crescimento da empresa e, então, aplicar os impostos. Outrossim, o Ministério das Comunicações deve difundir de maneira significativa dados como os da pesquisa inglesa, com o intuito de indignar a população e fomentar o debate em torno da causa.