Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Meios para superar a desigualdade social no Brasil

Redação enviada em 26/02/2017

O processo de colonização acentuou as disparidades sociais. Inicialmente a mão de obra escrava, com condições indignas de trabalho, e a subsequente mão de obra imigrante, onde as condições de moradia, saúde e educação continuaram ruins. Somado a esse cenário, a lei promulgada no Brasil Imperial, restringiu a aquisição de terras por meio da compra, dificultando a obtenção desses bens pela população mais pobre. É claro, portanto, que a desigualdade social é consequência de processos históricos, e é necessário, por parte do Governo, estabelecer planos e ações para amenizar esse quadro. Segundo o IBGE – Índice Brasileiro de Geografia e Estatística, o país ficou menos desigual, entretanto, a distribuição de renda teve apenas um tímido recuo. Grande parte da população tem rendimentos insuficientes para atender às suas necessidades básicas. Em consonância com isso, a alta taxa de tributação não está associada à baixa distribuição de ganhos, ou seja, a exorbitante cobrança de impostos não promove uma efetiva equidade para as camadas menos abastada da sociedade. A Lei de Terras do Brasil, e a Homestead Act, proveniente dos Estados Unidos da América - EUA, determinaram significativamente o futuro social dos respectivos países. A primeira impedia o acesso do trabalhador livre à terra. Já a segunda doava a quem desejasse trabalhar nela. Nesse contexto, nos EUA, houve a conquista do território e a consequente dinamização da economia, enquanto que no Brasil, as terras concentraram-se em grandes latifúndios, em detrimento do desenvolvimento social. Além disso, a desigualdade na educação, bem como na saúde colaborou significativamente para a segregação de classes. Dado o exposto, é inquestionável que a distribuição de renda é histórica e necessita de mudanças estruturais por parte das autoridades públicas. Ao Governo, cabe promover uma reforma tributária que incide nos tributos indiretos, a fim de gerar equivalência entre as taxas pagas pelos mais pobres. O estudo é um meio eficaz de ascensão social, logo, o Ministério da Educação deve investir em um ensino de qualidade. As Universidades públicas, como medida paliativa, devem expandir as ações afirmativas, como cotas de renda, com objetivo de democratizar o ingresso de pessoas lesadas pelo sistema educacional. Além disso, o Estado precisa reavaliar seus métodos de transferência de renda e torná-los mais dignos a quem realmente necessita.