Desde o princípio da sociedade, os brasileiros têm sofrido com a desigualdade, seja ela social ou econômica. Historicamente, esse problema se instaura na época do Brasil colonial, por conta das duas raízes segregacionistas, e se mantém até hoje. Dessa forma, a desigualdade social persiste como um grave problema na sociedade brasileira e precisa ser tratada como prioridade. Numa esfera econômica, o Brasil está se tornando mais igualitário. De acordo com o IBGE --- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ---, houve um aumento no rendimento da parcela mais pobre da população, paralelamente à queda da receita da porção mais rica, o que comprova a diminuição da desigualdade econômica. Porém, a disparidade salarial brasileira continua alarmante, com uma diferença de quase sete mil reais entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres. Analisando também o contexto social, essa disparidade foi fomentada por anos de permissividade da população. O filósofo Jean Jacques Rousseau afirmava que a desigualdade depende de uma espécie de convenção estabelecida pelo consentimento dos homens, o que mostra que esse problema só pode ser superado com a ação coletiva da sociedade. Dessa forma, é possível perceber que a desigualdade social está presente no cotidiano dos brasileiros há séculos. Para que isso seja resolvido é necessário que o Ministério do Trabalho, em parceria com empresas privadas, realize um reajuste salarial de toda a população, com o intuito de diminuir a discrepância na remuneração dos mais e dos menos bem pagos. Além disso, é preciso que o governo de cada estado, juntamente com o MEC, realize campanhas de conscientização que ajudem na integração entre as diversas parcelas da sociedade e que levem informações até indivíduos adultos e jovens, evitando a necessidade de novos programas de conscientização no futuro. Dessa forma, torna-se possível alcançar uma sociedade igualitária social e economicamente.