A estrutura social típica do sistema feudal medieval era estamental, dessa forma, a possibilidade de mudança entre as classes era inexistente. Entretanto, no Brasil do século XXI, tal mobilidade existe, mas é muito difícil ser alcançada, tendo em vista uma má distribuição de renda, e a persistente exploração das classes menores, deixando o país no ranking dos com maior desigualdade social do mundo. Em um primeiro plano é possível observar que mesmo diante de investimentos do governo para a diminuição da pobreza como a utilização do programa bolsa família, a renda brasileira continua mal distribuída, uma vez que há uma grande quantia de dinheiro nas mãos de poucos. Segundo dados de 2014 da PNAD(Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), 46% da renda mensal familiar brasileira possui até mil trezentos e cinquenta e seis reais, enquanto apenas 1% detém os maiores salários - entre treze e trinta e quatro mil reais-. Fica claro, portanto, que há uma desigualdade de renda existente no Brasil, a qual significa um retrocesso para sociedade. O atual sistema capitalista predominado desde a extinção da antiga União Soviética influencia na busca desenfreada por lucros cada vez maiores, geralmente, resultando na exploração dos pequenos trabalhadores. De acordo o sociólogo Max, a acepção da mais-valia está associada à exploração da mão de obra assalariada, em que o capitalista recolhe o excedente da produção do trabalhador como lucro. Tal visão é percebida por meio de exemplos como cargas horárias altas e um salário injusto como pagamento. Sob esse aspecto, observa-se o rico cada vez mais bem sucedido e a população de classe baixa cada vez mais explorada. Dessa maneira, medidas são necessárias para mudar a atual realidade da nossa sociedade. Como disse o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Diante disso, impende ao governo federal investir mais na educação pública, com um melhor ensino desde o básico, principalmente das matérias como matemática e as ciências naturais , pois possuem maior índice de dificuldade apresentado pelos estudantes , em prol de facilitar o ingresso desses jovens nas universidades por intermédio dos processos seletivos. Ademais, deve haver um reajuste salarial para os trabalhadores de classes mais baixas, assim, aumentando a renda mensal familiar. Por fim, ONGs podem desenvolver palestras para os empresários, as quais irão influenciar na reflexão da importância da valorização do trabalhador ao invés de apenas o lucro. Desse modo, será possível existir um país menos desigual.