A desigualdade social pode ser definida como uma diferença de renda que atinge a população, ela está presente no Brasil desde os tempos coloniais, quando as pessoas com menos poder aquisitivo eram menosprezadas, e principalmente, após a abolição da escravidão que fez muitos negros ficarem a margem da sociedade. Hoje a desigualdade se acentua não só pela falta de políticas publicas mas também pela falta de investimentos na educação em todas as localidades. É indubitável que as medidas tomadas pelo governo são essenciais para minimiar as diferenças de renda. Em 2015 o país foi acometido por uma grande crise econômica e muitos trabalhadores ficarem desempregados. Isso agravou ainda mais as dessemelhanças econômicas entre a população, todavia, o Estado não lutou por uma melhora da situação. Ademais, outras questões como saneamento básico e a saúde são imprescindíveis para a resolução da temática são deixadas de lado. Segundo Paulo Freire, se a educação não muda o mundo, tampouco, o mundo muda sem ela. Sendo assim, a educação é o grande segredo para solucionar a desigualdade social, pois, é por meio dela que centenas de pessoas conseguem mudar sua vida, saindo de uma condição pobre e passando a ter uma vida digna e muitas vezes luxuosa. Contudo, o governo continua a não priorizar essa área e ainda planeja um corte de gastos que prejudicaria a educação. Logo, as ações do Estado em consonância com investimentos na educação se tornam a medida mais ágil para conter a problemática. Fica a cargo do governo aumentar suas medidas, principalmente as que dizem respeito à população mais pobre, acentuando investimentos nas áreas da saúde, saneamento, e educação. A mídia, por sua vez, deve criar campanhas nos meios de comunicação, como forma de conscientização, que mostrem a importância da educação da vida de uma pessoa, além de mostrar casos de pessoas que progrediram na vida por meio dela, pois de acordo com Eduardo Galeano, o primeiro passo para mudar a realidade é conhecê-la, sendo assim, só a informação encoraja a mudança.