Durante a economia açucareira no Brasil colonial, teve-se uma sociedade estratificada a qual não permitia mobilidade social. A doação de Sesmarias gerou os grandes latifúndios possibilitando a produção em platation, baseados na monocultura, que dividiu a sociedade em aristocracia, homens livres e escravos e foi assim que surgiu a desigualdade social que se mantém até os dias de hoje um exemplo muito claro são os condomínios fechados. Antes de tudo, deve-se analisar a desigualdade presente na sociedade contemporânea uma vez que essa pode ser gerada por diversos fatores como o econômico, o racial, o regional e o de gênero. Uma luta constante do movimento feminista é igualdade salarial e iguais condições de trabalho visto que muitas empresas, ainda hoje, dão preferencia para os homens já que esses não tem a licença maternidade a qual a mulher fica um período sem trabalhar para cuidar de seu filho recém-nascido. Diante desse problema, temos ainda o fato da desigualdade afetar diretamente na qualidade de vida da população influenciando na expectativa de vida, mortalidade infantil e no analfabetismo. Tais fatores ficam mais fáceis de observar quando comparados por regiões, exemplo, uma região com menor poder aquisitivo também terá os maiores índices de mortalidade infantil e analfabetismo como se pode observar na região Nordeste. Portanto, são necessárias políticas sociais a fim de diminuir a desigualdade social como uma melhoria na saúde pública e no saneamento básico por meio de uma melhor gestão do dinheiro público feito por nossos governantes. Além de, uma Reforma Agrária para que diminuam os grandes latifúndios e que pequenas e médias propriedades sejam formadas possibilitando uma divisão honesta de terras agricultáveis.