A desigualdade social está presente na sociedade desde o Brasil colônia, onde as classes sociais eram definidas em função do poder aquisitivo, dentre os principais, os donos de posse de latifúndios e os escravos. Com o passar dos séculos, a disparidade só aumentou, tendo como principal motivo o processo de modernização, causando assim grandes consequências para as famílias brasileiras. No momento em que o país se industrializou, a concentração de riquezas ficou nas mãos da menor parte dos cidadãos, as chamadas burguesias. Como exemplo, uma pesquisa feita pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), onde mostra que 1% da população ganha até R$33.900,00 (trinta e três mil e novecentos reais) mensais, enquanto 66% recebem até dois salários mínimos. Com isso, a má distribuição de renda trouxe como consequência a desigualdade social, como resultado, a falta de oportunidade, ocasionando a pobreza, miséria, desemprego e a marginalização. Além disso, outro fator que serve como empecilho para a resolução de tais problemas é o descaso público de governantes, que gera ainda a dificuldade de acesso aos serviços básicos como saúde, transporte público e educação, o que acaba por diminuir a qualidade de vida de cerca de um terço da população brasileira. Assim, o modo como os governantes governam o país, a má administração pública pautada na corrupção e a falta de investimento nas áreas sociais são agentes causadores dessa discrepância. Portanto, meios para superar a desigualdade social são de suma importância, para isso, o governo deve criar programas sociais, de qualificação profissional, voltadas a famílias carentes, onde invista em novos empregos, a fim de gerar novas rendas, melhorando a qualidade de vida. Ademais, o Ministério da Educação deve aperfeiçoar as formas de ensino, e oferecer educação de qualidade a todos, com o intuito de ajudar e facilitar na formação de jovens carentes para que ingressem no ensino superior e reverta o quadro de extrema pobreza.